TEMPLÁRIOS RUGBY CLUBE

Ola Pessoal! Somos o Templários Rugby Clube e criamos esse Blog para mostrarmos mais sobre o Rugby e também mostra sobre a nossa equipe pra todos os amantes do Rugby.e que a Paraíba não fica de fora desse grandioso esporte. Mandem matérias, novidades tudo que poderem pra ajudar-nos a manter nosso Blog sempre atualizado. Esperamos a cada dia mais visitantes e praticantes do Rugby. Dúvidas, tabus sobre o esporte? Entrem em contato conosco. MSN: DragonForce_ZP@hotmail.com

24 de fev. de 2011

FALANDO DE RUGBY – ESPECIAL “LENDAS DO SPAC”: BERNIE HIGGINS

Conheça mais uma grande figura do rugby nacional: Bernie Higgins, do SPAC e um dos nomes do finado time de rugby do Palmeiras

O Blog do Rugby chega com mais uma entrevista das "Lendas do SPAC". Chegamos nesta semana com uma grande figura: Bernie Higgins! Além de atuar pelo SPAC e pela seleção juvenil, Bernie foi um dos grandes personagens da curta história do time de rugby do Palmeiras. Mais uma grande entrevista com quem tem muito a nos ensinar!

Ficha Técnica

Nome: Bernie Higgins

Apelido no rugby: Bernie

Nacionalidade: Argentino, Brasileiro

Clubes: Colégio Cardenal-Newman (juvenil, na Argentina), SPAC (décadas de 60 e 70), Círculo Argentino, Guarapiranga, Palmeiras, Boston RFC (Estados Unidos)

Seleções: Brasil Juvenil (64 e 65)

Posição: Centro e Asa

1 - Quando começou a jogar rugby? Quando o rugby entrou na sua vida?

Comecei a jogar rugby com 9 anos de idade, em Buenos Aires, no colégio irlandês Cardenal-Newman.

2 - Poderia nos contar sobre algum momento marcante como jogador de rugby?

Os momentos marcantes foram sempre os terceiros tempos. O rugby atual está perdendo os terceiros tempos, não temos mais os que tínhamos antigamente. No Círculo Argentino (que se dividiu em Alphaville e Nippon, ambos já extintos), tínhamos a tradição de 3 terceiros tempos! O primeiro era no próprio campo, o segundo no bar e o terceiro era na nossa sede, no bairro do Pacaembu! Era uma festa, uma cantoria, ótimos momentos.

No campo, participei dos treinos do SPAC com os Penguins, a seleção de veteranos da Inglaterra. Pela seleção brasileira juvenil, o grande momento foram os tours que fizemos pela Argentina e Uruguai, em 64 e 65. Na Argentina, enfrentamos o Belgrano Athletic, o CASI, o GEBA (Gimnasia y Esgrima de Buenos Aires), o St. George's e o St. Albans.

3 - E sobre o time de rugby da Sociedade Esportiva Palmeiras?

O Palmeiras surgiu do Guarapiranga, clube que ajudei a fundar nos anos 80. Na época, o SPAC tinha poucos adversários, e fundar times novos era uma necessidade. O Palmeiras possui um clube de campo na região da represa de Guarapiranga, muito perto de onde treinávamos. Chegamos a um acordo com o clube, que nos sedia o espaço e o nome, o resto era por nossa conta. Fui jogador e técnico da equipe. O time infelizmente durou pouco tempo, mas eu já não estava mais lá. O rugby do Palmeiras acabou por decisão do clube, depois que os jogadores, após um treino na lama, se jogaram na piscina do clube, sujando tudo. Os dirigentes ficaram furiosos e o time teve que acabar...

Depois disso, retornei ao SPAC, para jogar pelos Highlanders e pelo Over 50s.

4 - Qual a sua visão sobre o presente e o futuro do rugby brasileiro?

O rugby brasileiro vai ter um crescimento excelente. O sevens casa melhor com o estilo brasileiro. Penso que o brasileiro não curte tanto o XV, e o sevens é a modalidade mais adequada para o Brasil. Com o IRB focado nas Olimpíadas, o crescimento do sevens brasileiro vai ser facilitado. O potencial é muito grande, basta ver o time feminino, que é excelente. Tanto o masculino quanto o feminino vão ainda crescer muito.





Nenhum comentário: