(INTERNACIONAL) – A ESCÓCIA JÁ TEM SEUS 30 NOMES PARA A SIX NATIONS

A Escócia espera, enfim, não lutar contra a colher-de-pau do Six Nations em 2011. Tarefa difícil. É verdade que a Escócia terá uma tabela favorável - atuará 3 vezes em casa, sendo uma delas contra a Itália, rival contra a lanterna - e obteve recentemente uma inspiradora histórica vitória sobre a África do Sul. Mas os comandados de Andy Robinnson inegavelmente estão um degrau a baixo das quatro principais forças do certame: França, Inglaterra, Irlanda e País de Gales.

Retrospecto

Com 14 títulos inteiros e 8 dividido, a Escócia é historicamente a quarta força do continente. Mas, na atualidade, o quinto lugar já está de bom tamanho. A Escócia jamais venceu o Six Nations desde a entrada da Itália na competição, em 2000. O XV do Cardo é, com isso, o único time proveniente do Five Nations que jamais venceu a nova versão do certame. O último título escocês foi exatamente o último Five Nations disputado, em 1999. Desde então, a Escócia tem brigado contra a última colocação, a famigerada colher-de-pau. Somente em 2001 e em 2006 os escoceses terminaram na metade de cima da tabela de classificação.

Elenco

Como esperado, a base da seleção escocesa atua nas duas únicas equipes profissionais do país: Edinburgh e Glasgow Warriors. Mas alguns seus principais destaques atuam no exterior. O destaque está nas posições de armação: os scrum-halfs Mike Blair e Rory Lawson e o abertura Dan Parks que, ao lado de Blair e do veterano Chris Paterson, formam uma artilharia pesada. A Escócia é famosa pela exímia pontaria de seus jogadores, e tem como principal característica o pesado jogo no pack visando à obtenção de penais. Foi de 3 em 3 pontos que os escoceses bateram os Springboks, em novembro passado.

Debutarão na equipe o pliar Jon Welsh, o asa Rob Harley e o ponta Jack Cuthbert. Os 34 nomes anunciados irão para um campo de treinamentos em St. Andrews. As baixas por contusão são muitas, e de nomes importantes: Graeme Morrison, Phil Godman, Chris Cusiter, Alasdair Dickinson e Jim Hamilton. Baixas difíceis de serem supridas à altura, sobretudo por uma seleção sem grandes peças de reposição.

Escócia

Forwards: John Barclay (Glasgow Warriors), Johnnie Beattie (Glasgow Warriors), Kelly Brown (Saracens, Inglaterra), Geoff Cross (Edinburgh), Ross Ford (Edinburgh), Richie Gray (Glasgow Warriors), Dougie Hall (Glasgow Warriors), Robert Harley (Glasgow Warriors), Nathan Hines (Leinster, Irlanda), Allan Jacobsen (Edinburgh), Alastair Kellock (Glasgow Warriors), Scott Lawson (Gloucester, Inglaterra), Moray Low (Glasgow Warriors), Scott MacLeod (Edinburgh), Euan Murray (Newcastle Falcons, Inglaterra), Ross Rennie (Edinburgh), Richie Vernon (Glasgow Warriors) e Jon Welsh (Glasgow Warriors).

Linha: Joe Ansbro (Northampton Saints, Inglaterra), Mike Blair (Edinburgh, capitão), Jack Cuthbert (Bath, Inglaterra), Simon Danielli (Ulster, Irlanda), Nick De Luca (Edinburgh), Max Evans (Glasgow Warriors), Alex Grove (Worcester Warriors, 2ª divisão da Inglaterra), Ruaridh Jackson (Glasgow Warriors), Greig Laidlaw (Edinburgh), Rory Lamont (Toulon, França), Sean Lamont (Scarlets, País de Gales), Rory Lawson (Gloucester, Inglaterra), Dan Parks (Cardiff Blues, País de Gales), Chris Paterson (Edinburgh), Hugo Southwell (Stade Francais, França) e Nikki Walker (Ospreys, País de Gales).

Técnico: Andy Robinson

Jogos

Dia 5/2: França x Escócia, em Paris

Dia 12/2: Escócia x País de Gales, em Edimburgo

Dia 27/2: Escócia x Irlanda, em Edimburgo

Dia 13/3: Inglaterra x Escocia, em Londres

Dia 19/3: Escócia x Itália, em Edimburgo