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19 de jul. de 2011

(RWC 2011) - ARGENTINA E ESCÓCIA

Por um lugar nas quartas-de-final

Argentina e Escócia são as sombras da Inglaterra no Grupo B da Copa do Mundo. Tanto Los Pumas como o XV do Cardo nutrem uma descomunal rivalidade com a Inglaterra, e o Mundial de 2011 foi brindado por ter essas três seleções no mesmo grupo. Enquanto os ingleses vão de vento em popa, argentinos e escoceses ainda têm muito a provar em 2011 para disputarem as quartas-de-final. A Argentina caiu de rendimento com relação à seleção terceira colocada em 2007, e necesista de qualquer maneira alcançar ao menos as quartas-de-final em 2011 para passar a sensação de que o país segue entre os mais fortes do mundo. A Escócia, por sua vez, necessita avançar mais uma vez (como sempre fez) às quartas-de-final para provar que seu rugby continua cheio de vitalidade e pronto para a volta dos grandes momentos. Com vocês, Argentina e Escócia!







Seleção: Argentina

Apelido: Los Pumas

Participações em Mundiais: 6 (todas)

Melhor colocação em Mundiais: 3º lugar (em 2007)

Campanha na Copa do Mundo de 2007: 3º lugar

Jogos na Copa do Mundo de 2011:

vs Inglaterra, dia 10/9, em Dunedin

vs Romênia, dia 17/9. em Dunedin

vs Escócia, dia 25/9, em Wellington

vs Geórgia, dia 2/10, em Palmerston North

Histórico dos confrontos diretos:

vs Inglaterra: 16 jogos, 11 vitórias da Inglaterra, 4 vitórias da Argentina, 1 empate. Último jogo: Inglaterra 16 x 9 Argentina, em 2009

vs Romênia: 7 jogos, 7 vitórias da Argentina. Último jogo: Argentina 50 x 3 Romênia, em 2003

vs Escócia: 12 jogos, 8 vitórias da Argentina, 4 vitórias da Escócia. Último jogo: Argentina 9 x 13 Escócia, em 2010

vs Geórgia: 1 jogo, 1 vitória da Argentina. Último jogo: Argentina 33 x 3 Geórgia

Terceiro melhor time do mundo em 2007, a Argentina chega ao Mundial de 2011 muito abaixo de seu auge, com uma equipe parte envelhecida parte inexperiente, com resultados recentes que deixam muito a desejar. Los Pumas têm uma história ascendente nos Mundiais. Após três participações decepcionantes, em 1987, 1991 e 1995, sendo eliminados ainda na primeira fase, os argentinos evoluíram durante a era profissional, em parte graças ao êxodo de seus atletas para a Europa, alcançando as quartas-de-final em 1999. A Argentina foi eliminada novamente na primeira fase em 2003, por conta de uma derrota por 16 x 15 para a Irlanda, um resultado nada desonroso. Em 2007, o progresso do time se consumou alcançando as semifinais, saindo derrotado apenas pelos Springboks. O sucesso no Mundial foi seguido da aceitação do país no Tri Nations, futuro Four Nations, a partir de 2012, a garantia de um futuro entre os grandes do mundo.

Em 2010, os resultados da Argentina foram fracos. Foram 2 vitórias em 6 jogos. Os triunfos foram sobre a França, em grande jogo de Felipe Contepomi (o único grande jogo dos Pumas no ano) e contra a Itália, sofrido. Los Pumasperderam duas vezes em casa para a Escócia, adversária direta na Copa do Mundo, e saíram derrotados contra a Irlanda e em outro duelo com a França. Em 2009, a situação também não foi muito melhor. Os argentinos fizeram uma grande partida - uma vitória sobre a Inglaterra -, mas saíram com saldo ruim de 2 vitórias em 5 jogos. O outro triunfo foi no aperto (9 x 6) sobre a Escócia, e somara-se duas derrotas diante da Inglaterra e outra contra Gales. Já em 2008, foram 2 vitórias em 7 jogos. Isto é, desde o grande feito de 2007, a Argentina não conseguiu nenhuma sequência de boas partidas, passando por um totuosa processo de renovação.

Para o Mundial de 2011, Santiago Phelan não terá à sua disposição talvez o maior jogador que vestiu a camisa alviceleste desde Agustín Pichot: Juan Martín Hernández, lesionado. Felipe Contepomi deverá assumir a condição de cérebro da equipe. Los Pumas contam com alguns bons destaques na linha, ascendentes no cenári internacional: Horacio Agulla (destaque já em 2007), Santiago Fernández, Marcelo Bosch, Martin Bustos Moyano, Gonzalo Camacho e Lucas Amorosino tiveram ótimas temporadas na Europa. O famoso scrum argentino, que trucidou adversários em 2007, já não conta com o mesmo esplendor de antes, mas ainda assim merece muito respeito e poderá ser decisivo em muitos jogos. Destaques para: Agustín Crevy (ex-Pampas XV), Mario Ledesmo (com 38 anos), Marcos Ayerza, Juan Figallo, Rodrigo Roncero (com 34 anos), Martín Scelzo (com 35 anos), Patrício Albacete (30 anos), Juan Manuel Leguizamón e Juan Martín Fernández Lobbe.








Seleção: Escócia

Apelido: não tem um oficial, possui apenas um símbolo oficial, o Cardo

Participações em Mundiais: 6 (todas)

Melhor colocação em Mundiais: 4º lugar (em 1991)

Campanha na Copa do Mundo de 2007: Quartas-de-final

Jogos na Copa do Mundo de 2011:

vs Romênia, dia 10/9, em Invercargill

vs Gérogia, dia 14/9. em Invercargill

vs Argentina, dia 25/9, em Wellington

vs Inglaterra, dia 1/10, em Auckland (Eden Park)

Histórico dos confrontos diretos:

vs Romênia: 12 jogos, 10 vitórias da Escócia, 2 vitórias da Romênia. Último jogo: Escócia 42 x 0 Romênia, em 2007

vs Gérogia: nunca se enfrentaram

vs Argentina: 12 jogos, 8 vitórias da Argentina, 4 vitórias da Escócia. Último jogo: Escócia 13 x 9 Argentina, em 2010

vs Inglaterra: 128 jogos, 68 vitórias da Inglaterra, 42 vitórias da Escócia, 18 empates. Último jogo: Escócia 16 x 22 Inglaterra, em 2011

Para os mais novos no rugby, a Escócia não está entre as grandes do mundo. Ledo engano. Quarto maior campeão do Seis Nações, a Escócia já brilhou na Copa do Mundo, e é um dos únicos times do mundo a ter disputado todas as quartas-de-final desde a primeira edição, em 1987. Apenas Nova Zelândia, Austrália, Inglaterra e França desfrutam de tal histórico. Em 1991, a Escócia obteve um honroso quarto lugar, após vencer a Irlanda, despachar a zebra Samoa (que havia eliminado Gales) e perder por somente 9 x 6 na semifinal para a Inglaterra. Os escoceses ficaram a 3 pontos da grande final da Copa do Mundo. Em 1995, a Escócia foi derrotada pela Nova Zelândia, de Jonah Lomu, por 48 x 30, um resultado melhor do que os obtidos pelas demais seleções, à exceção dos Springboks. Em 2007, a Escócia caiu nas quartas-de-final com derrota para Los Pumas, por apertados 19 x 13, e, em 2011, terão a oportunidade de enfrentar novamente os argentinos, desta vez na fase de grupos.

Muitos apostam que o belo retrospecto escocês em Mundiais seja manchado em 2011. Isso porque a Escócia caiu em um ingrato grupo ao lado de Inglaterra e Argentina, mais bem cotadas no certame. O trunfo para o XV do Cardo é o fato de os adversários serem bem conhecidos e de retrospecto nada ruim para os escoceses. A Inglaterra é sua grande rival, o que garante uma dose extra de ânimo para seus atletas. No último jogo, pelo Seis Nações, vitória inglesa por 22 x 16, em partida memorável da Escócia (que, para muitos, mereceria a vitória). A Argentina embalou uma pequena freguesia para os escoceses nos últimos jogos, com duas vitórias da Escócia em solo argentino em 2010. Somente em 2009, Los Pumas venceram, na Escócia, por magros 9 x 6. Na Copa do Mundo Argentina x Escócia será um duelo equilibrado e de muita emoção, valendo a vaga nas quartas-de-final.

A seleção escocesa é famoso por seu jogo britânico ortodoxo, baseado nos forwards. Com o jogo concentrado no meio, a Escócia busca sempre pontuar por meio dos chutes de seus sensacionais chutadores: Chris Paterson, Dan Parks e Mike Blair. Foi no bom jogo do pack, liderado por Nathan Hines, Kelly Brown, Allastair Kellock e Scott Lawson) e na precisão dos arremates que a Escócia derrotou duas vezes a Argentina e conseguiu uma brilhante vitória sobre os Springboks, em 2010. No último ano, sobretudo no Seis Nações, o técnico Andy Robinson conseguiu dar um novo padrão de jogo ao time, construindo jogadas com mais frequência pela linha, atualizando o estilo de jogo escocês. Mais modernos, com 3/4s habilidosos (Danielli, Southwell e os irmãos Lamont), mas ainda com problemas na criação de jogadas, a Escócia é hoje um time mais completo que há quatro anos atrás, e poderá dar um passo decisivo em sua evolução justamente durante o Mundial.

Fonte: Blog do Rugby





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