TEMPLÁRIOS RUGBY CLUBE

Ola Pessoal! Somos o Templários Rugby Clube e criamos esse Blog para mostrarmos mais sobre o Rugby e também mostra sobre a nossa equipe pra todos os amantes do Rugby.e que a Paraíba não fica de fora desse grandioso esporte. Mandem matérias, novidades tudo que poderem pra ajudar-nos a manter nosso Blog sempre atualizado. Esperamos a cada dia mais visitantes e praticantes do Rugby. Dúvidas, tabus sobre o esporte? Entrem em contato conosco. MSN: DragonForce_ZP@hotmail.com

12 de mai. de 2011

(INTERNACIONAL) - HALL DA FAMA DO IRB TEM NOVOS HOMENAGEADOS

Alan Rotherham, Harry Vassall, Mike Gibson, Frank Hancock e o Cardiff RFC são os novos membros do Hall da Fama

O Hall da Fama do IRB ganhou 5 novos condecorados: os ingleses Alan Rotherham e Harry Vassall, o irlandês Mike Gibson, o galês Frank Hancock e o clube Cardiff RFC, também do País de Gales. O Hall da Fama homenageia um seleto grupo de pessoas e instituições que se notabilizaram no rugby mundial por seus feitos.

Em 2011, o IRB preferiu homenager aqueles que deram contribuições inestimáveis à tática do jogo, revolucionando o rugby. Dos 5 novos membros, 4 foram homenageados pelos seus feitos no século XIX, modificando a forma de se jogar o esporte. Conheça-os!

- Allan Rotherham nasceu em 1862, foi capitão da seleção inglesa (1882-87) e atuou por alguns dos mais prestigiados times da Inglaterra da época: Universidade de Oxford, Coventry RFC e Richmond FC. Rotherham se notabilizou como o inventor da função de half-back, revolucionando o jogo de linha. Rotherham desenvolveu a posição dos jogadores que fazem a ligação do scrum com a linha. Em outras, palavras, ele inventou a posição que daria origem ao scrum-half e ao abertura;

- Harry Vassall nasceu em 1860, e atuou como forward da seleção inglesa entre 1881 e 1883, anotando 3 tries em sua estreia contra Gales. Vassall se notabilizou atuando pela Universidade de Oxford e pelo fabuloso Blackheath FC. Vassall revolucionou o jogo de forwards, transmitindo a ideia de que os forwards em harmonia com a linha, como um conjunto uníssono. Junto de Rotherham, Vassall é tido como uma das figuras-chave no desenvolvimento do jogo no século XIX;

- Frank Hancock nasceu em 1859, e foi um dos primeiros grandes jogadores do País de Gales, atuando pela seleção entre 1884 e 1886. Hancock, a exemplo de seus contemporâneos ingleses, revolucionou a forma de se jogar rugby ao se tornar o primeiro quarto jogador da linha. Quando atuava pelo Cardiff RFC, Hancock ajudou na alteração do esquema tático vigente, adicionando um quarto jogador na linha, na temporada 1883-84. O novo esquema tático mudou a forma de se jogar rugby, tornando o jogo mais aberto e com mais jogadas de mão. Hancock via nos tries a melhor forma de se ganhar um jogo, e não nos chutes, que dominavam as táticas da época.

- O Cardiff RFC (hoje membro do Cardiff Blues) é um dos mais tradicionais clubes do País de Gales e do mundo. O Cardiff se tornou o segundo clube do mundo a entrar para o Hall da Fama. A honra se deve pela contribuição crucial do clube na forma de se jogar o rugby. Com a influência de Frank Hancock, o clube desenvolveu um esquema tático revolucionário, com 4 jogadores de linha, ao invés de 3, como era mais frequente. Com as novas táticas, o time anotou nada menos que 131 tries na temporada 1885-86, sem anotar um único penal ou um único drop goal. Sempre em busca dos tries, o Cardiff mudou a forma de se pensar a partida de rugby.

- Mike Gibson foi um dos maiores jogadores da história do rugby irlandês, Versátil na linha, Gibson jogou pelo London Irish e defendeu a Irlanda 1964 e 1979, tendo anotado 112 pontos pela seleção. Gibson defendeu os Lions (British and Irish Lions, ou Leões Britânico-Irlandeses) em 5 giras, sendo um dos protagonistas das vitórias de 1971 sobre os All Blacks. Gibson se tornou o primeiro jogador a entrar em campo como substituto, inaugurando a regra em 1968, quando entrou no lugar de Barry John, pelos Lions, contra os Springboks;

A IRB criou o Hall da Fama em 2006, nomeando os dois primeiros homenageados. Obviamente que foram eles o inglês William Webb Ellis e a Rugby School, criador e instituição onde nasceram o rugby, de acordo com a tradição. Nos anos seguintes, entraram para o Hall da Fama:

- a equipe dos New Zealand Natives, de 1888-89, e Joe Warbrick, idealizador da equipe. Os Natives foram a primeira equipe de neozelandeses de origem maori a realizar uma turnê pelo mundo. Foram à Europa e à Austrália, jogaram tanto rugby como futebol australiano, em um total de 107 partidas, vencendo 78 delas. Foram um ícone da identidade maori no esporte;

- o Melrose RFC, clube escocês que criou a modalidade do Seven-a-Side, em 1883, bem como o seu mentor, Ned Haig;

- Jack Kyle, abertura da Irlanda das décadas de 1950 e 1960, e dos British and Irish Lions de 1955;

- Hugo Porta, grande abertura argentino que defendeu os Pumas de 1971 a 1990;

- e Philippe Sella, centro que atuou 111 pela seleção francesa, de 1982 a 1995;

- Bill Maclagen, 3/4 escocês que defendeu sua seleção entre os anos de 1870 e 1890, e capitaneou os British & Irish Lions em 1891, o primeiro tour da história do selecionado britânico à África do Sul;

- Barry “Fairy” Heatlie, segunda linha capitão dos Springboks nas décadas de 1890 e 1900, sendo o idealizador do tradicional uniforme verde da África do Sul. Atuou também pela seleção da Argentina, em 1910;

- Bennie Osler, abertura sul-africano que defendeu os Springboks nas décadas de 1920 e 1930, tido como um dos maiores jogadores da história de seu país – sendo que muitos o consideram o maior. Foi famoso por seu jogo de chutes e visão tática fora do comum;

- Cliff Morgan, scrum-half galês das décadas da década de 50 e membro do time dos British & Irish Lions de 1955, que enfrentou os Springboks. Tornou-se depois comentarista de rugby de rádio e de TV na BBC, sendo um dos maiores idealistas do rugby fora de campo;

- Tony O’Reilly, fantástico ponta irlandês das décadas de 50 e 60, que atuou também nos tour dos British & Irish Lions de 1955 e 1959;

- Frik du Preez, segunda linha e asa sul-africano que atuou pelos Springboks de 1961 a 1971, foi nomeado peloas trocedores o jogador sul-africano do século XX;

- Sydney Millar, pilar da Irlanda e dos British & Irish Lions de 1959, 1962 e 1968. Notabilizou-se como grande técnico, dirigindo os Lions em 1974 – quando derrotaram os Springboks, e em 1980. Dirigiu a Irlanda na Copa do Mundo de 1987 e se tornou dirigente da União Irlandesa de Rugby;

- Willie John McBride, segunda linha da Irlanda nas décadas de 1960 e 1970. Defendeu os British & Irish Lions em 5 tours, um record: 1962, 1966, 1968, 1971 e na brilhante campanha de 1974, quando foi o capitão da seleção que derrotou a África do Sul, naquela que é tida como a maior campanha da história dos Lions;

- e Ian McGeechan, abertura e centro da Escócia nos anos de 1970, e membro dos British & Irish Lions de 1974 e 1977. Foi técnico dos Lions nos tours de 1989, 1993, 1997, 2005 e 2009, e dirigiu o London Wasps em seu último título de Heineken Cup.

- o Barão Pierre de Coubertin, francês idealizador dos Jogos Olímpicos, que era árbitro e um verdadeiro entusiasta do rugby;

- Sir Wilson Whineray, pilar neozelandês capitão dos All Blacks das décadas de 1950 e 1960, tido por muitos como o maior da história do rugby do país;

- Danie Craven, scrum-half sul-africano que atuou pelos Springboks nos anos de 1930, e depois se tornou técnico da seleção nos anos 40 e 50. Posteriormente, se torou presidente da União de Rugby Sul-Africana, sendo tido como um dos ícones máximos do rugby do seu país;

- Gareth Edwards, “o Príncipe”, scrum-half do País de Gales nos anos de 1960 e 1970, e dos British & Irish Lions nos anos 70, sendo tido por muitos não só como o maior jogador da história de Gales, como talvez da historia do rugby union. Autor de um dos mais belos tries da história do rugby, em jogo defendendo os Barbarians;

- e John Eales, segunda linha dos Wallabies de 1991 a 2001, o capitão mais bem-sucedido da história da Austrália.

Totalizam-se, agora, 26 homenageados pelo IRB Hall of Fame.

Fonte: IRB






Nenhum comentário: