Equipe lidera ao lado de FEA e Direito
A UNIP foi até o Caveirão, casa da Medicina USP e conseguiu sua vitória na estreia do campeonato paulista universitário. Com novos jogadores e alguns antigos que voltaram à equipe, os atuais campeões não demoraram a dominar a partida, focando a partida nos seus epxerientes forwards, apesar de contarem com Fernando Portugal no centro e José Vitor, junior do São José e que entrou agora na equipe de half. Com pouco mais de dois minutos, Marcos Prado sofreu um corte profundo na cabeça e precisou de atendimento médico.
Apesar disso, o primeiro try saiu na ponta, com Gabriel Drummond, outro que voltou à equipe depois de uma sentida ausência, em uma jogada que passou por toda a linha até alcançar o rápido jogador, que mergulhou no ingoal rente à lateral antes que os defensores opudessem impedir o try. O difícil chute de Alexandre Zandoná na sequência foi controverso, pois muito acreditaram ter sido bom, mas o árbitro acabou não concedendo os dois pontos.
Passada a pressão inicial, a Medicina equilibrou o jogo, mas não conseguiu avançar pouco além do meio de campo, sem ameaçar os visitantes. Com ritmo reduzido, a UNIP voltou a atacar em um penal nos 5m, e garantiu mais um try, com Zandoná. O pilar recebeu o passe de José e avançou com força contra os adversários, que não conseguiram pará-lo. A única chance dos médicos foi no fim do primeiro tempo, quando a equipe já tinha um jogador a mais (Marcelo Rovere foi advertido com o cartão amarelo), com uma corrida pela direita do ponta, mas foi parado pela defesa adversária. Joanna, esperiente centro da Medicina também conseguiu bons avanços, mas a UNIp foi amplamente superior nos rucks, conseguindo roubar muitas bolas.
No segundo tempo a UNIP mostrou notória dificuldade em manter um ritmo de jogo veloz, e a Medicina conseguiu manter a partida equilibrada, mas foram poucos os ataques de ambos os lados. No primeiro ataque coordenando da UNIP, a equipe ampliou, após uma boa sequência de passes na linha, com Portugal e Diego, mas quem marcou foi Marcos Prado, aproveitando a bola que caiu no chão, rapidamente recuperada pelo jogador que avançou os 5 metros finais e mergulhou no ingoal adversário.
Depois de mais um try, as equipes fizeram suas substituições, mas taticamente, não mudou nada. O habilidoso técnico "Teco" Meireles, que no dia anterior havia vencido o Rio Branco, não conseguiu mudar a equipe. Os poucos ataques da Medicina não levaram perigo real ao adversário, que se acomodou no restante da partida, e anotou mais um try, com José Vítor, se livrando da marcação e apoiando no ingoal sem dificuldades, no último lance da partida.
Apesar de tantos jogadores habilidosos e com passagens pela seleção, o hooker Alexandre Zandoná, foi a escolha do Blog do Rugby para melhor jogador da partida. Sempre perigoso e com raça de sobra para incomodar muito a defesa adversária.
Após a partida, a Medicina organizou um terceiro tempo com cerveja e muito rock nas dependências do Caveirão.
UNIP 26 x 0 Medicina USP
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