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7 de abr. de 2011

FALANDO DE RUGBY: VITOR MEDEIROS

Conheça o Vitão, o potiguar da seleção brasileira!

Vitor Medeiros, o Vitão, do Potiguar/RN, foi um dos destaques brasileiros no último Cross Border. Desde 2010 na seleção, o segunda linha tem muito a nos contar sobre o rugby nordestino e sobre seus primeiros passos com a camisa do Brasil!

Ficha técnica

Nome: Vitor Bezerra de Medeiros

Apelido no rugby: Vitão

Idade: 21 anos

Nacionalidade: Brasileiro (Natal/RN)

Clubes: Potiguar Rugby Clube (Natal/RN); High School Old Boys (Christchurch/NZ); Orlando Rugby Club (FL/USA).

Seleções:XV M23 – Cross Border (NOV/2010), XV Principal (MAR/2011)

Posição: Segunda Linha

1 - Com quantos anos começou a jogar rugby? Quando e como o rugby passou a ser parte de sua vida?

Comecei a jogar rugby no início de 2007, ainda com 17 anos, junto com meu irmão gêmeo. Meu começo no rugby foi um pouco conturbado. Em minha primeira partida, em um jogo contra o Tubarões/PE, quebrei minha clavícula no primeiro lance do jogo, num tackle muito bem aplicado. Meus amigos e familiares me achavam louco em ainda querer seguir com aquele “esporte maluco”. De fato, o rugby passou a fazer parte da minha vida quando tive a incrível experiência de viajar para Christchurch, na Nova Zelândia, e vivenciar um rugby de alta qualidade por alguns meses. Atribuo também meu amor ao esporte e aos meus amigos de clube que passaram a fazer parte da minha vida.

2 - Poderia nos contar algo sobre alguns momentos memoráveis no rugby?

Olha, são inúmeras. As viagens com o pessoal de Natal são sempre inesquecíveis, meu primeiro jogo, o primeiro try anotado, giras internacionais com os amigos do Galícia/BA, as experiências com a seleção brasileira. Acho importante ressaltar como os clubes e jogadores de rugby acolhem bem aqueles novos que estão chegando. Sempre fui muito bem tratado nos clubes que joguei, não há competição interna entre jogadores, acho que faz parte do espírito do esporte. Ah, difícil não citar também os terceiros tempos, né?


3 – Como está o rugby no Rio Grande do Norte? Como é jogar fora dos principais centros de rugby do Brasil? Quais as dificuldades?

Sem dúvida nenhuma, está crescendo. Quando começamos não tínhamos condições de jogar fora do próprio estado. Aos poucos fomos saindo e começamos a jogar o Nordestão. No fim do ano passado viajamos para o torneio de Sevens do SPAC Lions. Hoje nós somos bicampeões do Nordeste (assim como o Galícia/BA) e já estamos planejando uma gira internacional. É difícil jogar fora dos principais centros, as pessoas não acreditam na qualidade dos jogadores que temos aqui no nosso estado. Falta visibilidade para nossos atletas. Não falta potencial, isso eles têm de sobra.

4 – Como você avalia as competições de rugby do Nordeste? Quais os maiores empecilhos para a integração da região nas competições nacionais?

Acredito que nosso maior problema são as barreiras físicas. Em média temos um ou dois clubes de rugby por estado, assim, para jogar uma partida temos de viajar no mínimo três, ou quatro horas. Já viajamos vinte horas para ir a uma etapa na Bahia, para jogar e logo em seguida voltar para Natal. Também creio que a falta de árbitros realmente qualificados prejudique um pouco o desenrolar de nossos jogos. Estaremos integrados às competições nacionais quando tivermos maior um apoio de pessoas, empresas e associações que acreditem no esporte, e quando as equipes de outras regiões notarem que as equipes do Nordeste possuem um rugby de alta qualidade.


5 – Como vem sendo sua experiência com a seleção brasileira? Como foi jogar o Cross Border e anotar um try com a seleção?

A melhor possível. Jogar ao lado de caras como o Tonhão, Mocho, Nativo, Ige, Portuga, é algo sensacional, aprendo muito com eles. O Cross Border foi muito bom, é um torneio de alto nível que nos permite colocar em prática nossos treinamentos. Além disso, ganhamos do time de Misiones, que havia nos derrotado no Cross Border de Novembro, em Posadas. Vencer uma partida de rugby já nos proporciona felicidade. Agora imagina vencer a partida, marcar seu primeiro try vestindo a amarelinha, e de quebra contra os Argentinos. Cara, foi incrível. Eu lembro que na hora eu queria abraçar meus companheiros, passei o dia inteiro com o sorrisão estampado.

6 – Como você vê o futuro da seleção brasileira e quais as suas metas pessoais?

É impressionante como a seleção brasileira está em ascensão. A seleção de Seven já está aí mostrando seus resultados. Espero ver em alguns anos o Brasil jogando de igual para igual com grandes potências do rugby mundial. Criei uma meta pessoal: prometi a mim mesmo que a cada nova seletiva/convocação teria de estar melhor do que na vez passada. Perturbo muito o preparador físico, técnico principal, auxiliar, fisioterapeuta, e até os jogadores. Busco sempre saber no que devo trabalhar, naqueles pontos que devo melhorar. O Sul Americano está chegando, e já estou trabalhando pesado para fazer parte do grupo. Sonho um dia jogar pela seleção brasileira formando a segunda linha com meu irmão gêmeo, seria algo indescritível.






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