TEMPLÁRIOS RUGBY CLUBE

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14 de abr. de 2011

FALANDO DE RUGBY: GABRIEL CACURO

Conheça o brasileiro que treinou com o Pampas XV e treina com um dos mais fortes clbes da Argentina! Um belo depoimento de como é o rugby na terra dos Pumas

Cacuro começou no Pasteur, mas teve a oportunidade de ir para a Argentina e não a deixou passar. Treinando com o Duendes, um dos mais fortes clubes de Rosário e da Argentina, Cacuro já teve a chance de treinar com os pladares do Pampas XV, time profissional que disputa a Vodacom Cup. Ele nos relatou como é o rugby no país vizinho, falando do nível de jogo, da estrutura e do espírito de rugby. Imperdível!

Ficha técnica

Nome: Gabriel Lamelo Cacuro

Apelido no rugby: Cacuro

Idade: 22 anos

Nacionalidade: Brasileiro

Clubes: Pasteur AC e Duendes RC (atualmente)

Seleções:Juvenil e paulista 2005 e 2006,

Posição: 3ª linha

1 - Com quantos anos começou a jogar rugby? Quando e como o rugby passou a ser parte de sua vida?

Começei a jogar rugby com 15 anos de idade, conheci o Rugby por estudar no Lycee Pasteur (versão francesa e bilíngue do Liceu Pasteur brasileiro), tinha um amigo q já jogava fui fazer um treino e me apaixonei no primeiro tackle.

2 – Jogando pelo Pasteur, quais foram seus momentos memoráveis no rugby?

O título inédito como capitão do juvenil de 2007 do Lions Sevens (uma das melhores equipes que já fiz parte) e o meu primeiro jogo oficial pelo adulto em novembro de 2008, depois de um ano me recuperando de lesão no ombro.

3 – Como e quando você foi para a Argentina? Como é estar no Duendes Rugby Clube, hoje um dos mais fortes clubes de rugby da Argentina?

Eu conheci o Gonzalo Garcia (médico do Duendes e médico do Pladar e também de Rosário), quando ele veio ao Brasil, em novembro de 2010, para dar o curso de sevens. Trocamos e-mails, e cheguei em Rosário em Janeiro de 2011. O Duendes atualmente é um dos clubes mais fortes da Zona Litoral, e atualmente fornece 15 jogadores para o selecionado de Rosário, e 3 mais para os Pampas XV que estão jogando a Vodacom Cup,

4 – Sobre a estrutura encontrada no clube, o que poderia nos contar?

O clube é considerado um clube pequeno em termos de estrutura porque só tem Rugby e Hockey e nenhum outro esporte. O clube conta com um campo principal onde joga a primeira divisão e a reserva, e possui 3 campos anexos, para jogos do juvenil e treinos das demais categorias. Possui uma ótima piscina e ainda uma área social ampla, sala de musculação bem simples e sala de vídeos para estudar os adversários.

5 – Você já participou de amistosos e torneios? Poderia nos contar sobre algum momento memorável pelo Duendes?

Participei de amistoso nos treinos somente, ainda não tenho nenhum jogo oficial pelo Duendes. Estou aguardando a documentação ficar pronta para jogar. Um momento memorável foi quando terminei minha primeira semana de treinos no clube e, sem conhecer a maioria da equipe, me convidaram para comida cotidiana de quinta feira após os treino no clube, um churrasco sensacional, onde felizmente conheci os outros demais jogadores e fui muito bem recebido por todos.


6 – O que poderia nos contar sobre o nível técnico dos argentinos com quem já jogou e treinou? Como são os treinos, a preparação física e o comprometimento dos atletas?

O nível técnico ainda é um pouco melhor do que o nosso, mas consegui treinar uma semana com os jogadores dos Pampas XV. Realmente muita velocidade, habilidade e um ritmo de jogo de dar inveja aos brasileiros. Os treinos aqui no Duendes são muito dinâmicos, mesclamos exercícios funcionais com específicos de rugby, e fazemos parte da preparação física em campo e parte na academia. O comprometimento dos atletas para com o clube é único, acho que é um pouco do que falta a nós brasileiros. Não estou falando que não somos nada comprometidos com os nossos clubes no Brasil, mas aqui sem dúvida eles são mais.

7 – Poderia nos contar como foi sua experiência junto dos Pladares (jogadores profissionalizados do Plano de Alto Rendimento da União Argentina de Rugby)?

Eu assisto ao treinos do Pladar duas vezes na semana normalmente, mas algumas vezes acabo indo somente uma vez, porque o local de treinamento é muito afastado da cidade. Todos os jogadores são muito humildes e treinam diariamente seguindo uma rotina muito específica quase personalizada,pude acompanhar a jogadores do seven dos Pumas (que jogam atualmente a Seven Series), os Jaguares, outros jogadores convidados pela União de Rugby de Rosário, e jogadores juvenis da região que estão preparando para o próximo Mundial Juvenil de 2012. Muito gratificante toda a experiência, e com certeza aprendi muita coisa.

8 – Qual a estrutura disponibilizada pela UAR aos Pladares?

A estrutura do Pladar de Rosário posso dizer que da parte de Musculação é muito básica, mas a UAR oferece acompanhamento nutricional diário aos jogadores. e fornece suplementos alimentares. O Pladar possui quatro campos para treinos pelo que pude acompanhar, fora boa estrutura de vestiários, piscina e fisioterapia.

9– Sobre o amadorismo do rugby argentino, o que poderia nos dizer? Como eles encaram o espírito do rugby? Você sentiu alguma diferença nesse sentido entre os jogadores do Duendes e do PladAR?

Alguns dos jogadores do Duendes claro que gostariam de receber para jogar mas estão felizes com o fato de serem amadores porque muitos acreditam que se houvesse a troca para o profissionalismo poderia acabar com o amor pelo esporte e pela camisa que existe. Com os jogadores do Pladar não cheguei a tocar no assunto, por ser muito delicado. O espírito do rugby todos os jogadores levam desde cedo nos seus clubes do coração, e mesmo sendo considerados “profissionais” o espírito do esporte creio eu nunca se perde.

10 – O que você pensa sobe a ida de brasileiros para a Argentina? Como fazer para que esse intercâmbio cresça cada vez mais?

Acho ótimo o intercâmbio com os nossos amigos argentinos. Isso nos ajuda a melhorar o conhecimento sobre todos os aspectos do esporte, tanto dentro como fora do campo. Acho que nós poderíamos nos aventurar um pouco mais...e é claro, sempre que possível, buscar um contato mais próximo com eles quando os recebemos em nosso país.










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