
Ingleses ou galeses levantarão a taça pela 36ª vez na história
O grande dia do rugby europeu está cada vez mais próximo! Inglaterra e País de Gales decidirão quem será o campeão do Six Nations pela 36ª vez na história. Se for inglês, este será o 26ª tíitulo inteiro da Inglaterra (no passado títulos podiam ser divididos), se for galês, será o 25ª título inteiro dos Dragões. Chances? Tudo conspira para que a Inglaterra fature a taça.
Para quebrar o jejum
A Inglaterra vai a Dublin enfrentar a Irlanda querendo acabar com o jejum de 8 anos sem títulos do Seis Nações. A última taça veio em 2003, ano que o XV da Rosa se sagrou campeão mundial. Bom presságio? É tudo o que a torcida branca e vermelha deseja. A Inglaterra vem sendo indiscutivelmente a melhor seleção da Europa em 2011, equilibrada e incisiva. A equipe já ganhou elogios até de Graham Henry, técnico dos All Blacks. Além do título, os ingleses têm tudo para conquistar o Grand Slam e a Tríplice Coroa. Ao menos isso os irlandeses pretendem tirar dos ingleses, uma vez que, mesmo com uma derrota, a Inglaterra poderá ficar com a taça, já que está muito à frente dos galeses nos critérios de desempate. No número de tries anotados, primeiro critério, a Inglaterra tem 12, e Gales 5.
Brian O'Driscoll já ressaltou que a vitória do XV do Trevo serviria antes de mais nada para impedir os outros dois feitos ingleses e para recobrar a confiança irlandesa, abalada após a má campanha no Six Nations. A Irlanda terá Sexton na abertura no lugar de O'Gara, ao passo que a Inglaterra contará com Matt Banahan na ponta, no lugar de Tindall, lesionado.
Em busca de um milagre
O País de Gales irá a Paris em busca de um verdadeiro milagre. Os galeses necessitam atropelar a França com um mínimo de 7 tries (para empatar com os ingleses), além de torcer por uma bela derrota dos vizinhos na Irlanda. As chances são mínimas para os galeses, mas não custa batalhar por isso. Para tal missão, os galeses perderam um personagem crucial: Shane Williams não estará em campo, lesionado. Em seu lugar jogará George North.
No lado francês, um milagre também é aguardado. Mas de outra natureza. Les Bleus passam por um péssimo momento. Após desempenhos desastrosos no fim do ano passado, a França não se levantou no Seis Nações. Pior: afundou um pouco mais com a histórica derrota para a Itália. Apesar da situação, o técnico Marc Lièvremont segue tendo o respaldo da Federação Francesa de Rugby, e busca, a partir do jogo contra Gales, reconstruir sua equipe, com vistas para a Copa do Mundo. Questionado sobre um racha no elenco francês, o scrum-half Morgan Parrra disse que não há brigas no elenco. Mas, com certeza, as dúvidas quanto à coesão do time azul persistem. Para o jogo de Paris, David Marty ganhará o lugar de Rougerie, Palisson entrará no lugar de Huget e Harinordoquy retornará ao posto de titular, na posição de Chabal.
Para se afirmar
A Itália visitará a Escócia em busca de sua afirmação no Seis Nações. A única vez na história da competição que os italianos venceram 2 partidas foi em 2007. Os Azzurri jogarão contra a seleção que mais vezes derrotaram até hoje, a Escócia, a única equipe que já perdeu em casa para a Itália. No ano passado, a Itália bateu a Escócia em Roma, por 16 x 12. Na última partida em Murrayfield, a vitória foi escocesa, por 26 x 6. Mas em 2011 a situação é muito diferente: os italianos chegam credenciados por uma vitória sobre a poderosa França e, com tal feito alcançado, é essencial que cheguem à Copa do Mundo com tamanha confiança, para obterem mais um histórico resultado.
Apesar de ser a única seleção sem vitórias até aqui, a Escócia fez uma excelente apresentação diante dos ingleses na última rodada, mostrando um rugby atipicamente dinâmico, mas ainda com a velha força no pack. A derrota foi tida como injusta por alguns, e para mostrar que estão no caminho certo, os escoceses necessitam de qualquer maneira encerrar o Six Nations com vitória, e evitar a famigerada colher-de-pau. Será um duelo sensacional em Edimburgo!
Sábado, dia 19 de março
França x País de Gales, em Paris
França: 15 Maxime Médard, 14 Vincent Clerc, 13 David Marty, 12 Damien Traille, 11 Alexis Palisson, 10 Francois Trinh-Duc, 9 Morgan Parra, 8 Imanol Harinordoquy, 7 Julien Bonnaire, 6 Thierry Dusautoir, 5 Lionel Nallet, 4 Julien Pierre, 3 Nicolas Mas, 2 William Servat, 1 Thomas Domingo.
Suplentes: 16 Guilhem Guirado, 17 Luc Ducalcon, 18 Pascal Papé, 19 Alexandre Lapandry, 20 Julien Tomas, 21 Fabien Estebanez, 22 Yoann Huget.
Gales: 15 Lee Byrne, 14 Leigh Halfpenny, 13 Jamie Roberts, 12 Jonathan Davies, 11 George North, 10 James Hook, 9 Mike Phillips, 8 Ryan Jones, 7 Sam Warburton, 6 Dan Lydiate, 5 Alun-Wyn Jones, 4 Bradley Davies, 3 Adam Jones, 2 Matthew Rees, 1 Paul James.
Suplentes: 16 Richard Hibbard, 17 John Yapp, 18 Jonathan Thomas, 19 Rob McCusker, 20 Dwayne Peel, 21 Stephen Jones, 22 Morgan Stoddart.
Árbitro: Craig Joubert (África do Sul)
Irlanda x Inglaterra, em Dublin
Irlanda: 15 Keith Earls 14 Tommy Bowe, 13 Brian 0'Driscoll, 12 Gordon D'Arcy, 11 Andrew Trimble, 10 Jonathan Sexton 9 Eoin Reddan, 8 Jamie Heaslip, 7 David Wallace, 6 Sean O'Brien, 5 Paul O'Connell, 4 Donncha O'Callaghan, 3 Mike Ross, 2 Rory Best, 1 Cian Healy.
Suplentes: 16 Sean Cronin, 17 Tom Court, 18 Leo Cullen, 19 Denis Leamy, 20 Peter Stringer, 21 Ronan O'Gara, 22 Paddy Wallace.
Inglaterra: 15 Ben Foden, 14 Chris Ashton, 13 Matt Banahan, 12 Shontayne Hape, 11 Mark Cueto, 10 Toby Flood, 9 Ben Youngs , 8 Nick Easter, 7 James Haskell, 6 Tom Wood, 5 Tom Palmer, 4 Louis Deacon, 3 Dan Cole, 2 Dylan Hartley, 1 Alex Corbisiero.
Suplentes: 16 Steve Thompson, 17 Paul Doran-Jones, 18 Simon Shaw, 19 Tom Croft, 20 Danny Care, 21 Jonny Wilkinson, 22 David Strettle.
Árbitro: Bryce Lawrence (Nova Zelândia)
Escócia x Itália, em Edimburgo
Escócia: 15 Chris Paterson, 14 Simon Danielli, 13 Joe Ansbro, 12 Sean Lamont, 11 Max Evans, 10 Ruaridh Jackson, 9 Rory Lawson, 8 Kelly Brown, 7 John Barclay, 6 Nathan Hines, 5 Alastair Kellock, 4 Richie Gray, 3 Geoff Cross, 2 Ross Ford, 1 Allan Jacobsen.
Suplentes: 16 Scott Lawson, 17 Euan Murray, 18 Richie Vernon, 19 Alasdair Strokosch, 20 Mike Blair, 21 Dan Parks, 22 Nick De Luca.
Itália: 15 Andrea Masi, 14 Tommaso Benvenuti, 13 Gonzalo Canale, 12 Alberto Sgarbi, 11 Mirco Bergamasco, 10 Kris Burton, 9 Fabio Semenzato, 8 Sergio Parisse, 7 Paul Derbyshire, 6 Alessandro Zanni, 5 Carlo Antonio Del Fava, 4 Quintin Geldenhuys, 3 Martin Castrogiovanni, 2 Leonardo Ghiraldini, 1 Salvatore Perugini.
Suplentes: 16 Carlo Festuccia, 17 Andrea Lo Cicero, 18 Valerio Bernabo, 19 Robert Barbieri, 20 Pablo Canavosio, 21 Luciano Orquera, 22 Luke McLean.
Árbitro: Steve Walsh (Austrália)

Nenhum comentário:
Postar um comentário